Transtornos alimentares: a importância do trabalho com a família

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Ana Paula Del Prá Netto

11/30/20061 min read

Nos últimos anos, tem sido possível observarmos um número cada vez maior de pessoas que desenvolvem graves transtornos do comportamento alimentar. Conseqüentemente, o número de pesquisas envolvendo os transtornos alimentares também aumentou e a abordagem sistêmica assumiu papel de destaque no tratamento de pacientes acometidos por esses sintomas. Nosso principal objetivo neste trabalho está centrado no estudo das relações familiares como parte integrante e significativa do tratamento multidisciplinar dos transtornos alimentares, especialmente os de anorexia e bulimia nervosa. A característica essencial dos transtornos alimentares é a preocupação excessiva com o peso, associada a um temor patológico de engordar. Esse medo faz com que a “anoréxica” evite ingerir qualquer tipo de alimento e com que a “bulímica” ingira comida em grandes quantidades de maneira compulsiva e rápida, ao mesmo tempo em que tenta evitar o aumento do peso através da provocação do vômito, do uso de laxantes ou diuréticos e da prática excessiva de exercícios físicos. Os transtornos alimentares acometem principalmente jovens do sexo feminino e, geralmente, são desencadeados pelo estímulo ao padrão de beleza das “modelos de moda” imposto pela mídia, isto é, um corpo magro e com poucas curvas. No entanto, apenas o desejo de atingir um corpo “ideal” não causa a doença. Para que a anorexia e a bulimia nervosa se desenvolvam, é necessária a interação entre fatores desencadeantes como: sócioculturais, biológicos, familiares e psicológicos. Por esse motivo os pacientes necessitam de um tratamento multidisciplinar para obter melhores possibilidades de cura.

Resumo:

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