Aspectos sistêmicos da separação
MONOGRAFIA
Arthur Wolf Müller
9/30/20051 min read
Uniões e separações de casais fazem parte da trajetória humana, nesta pós-modernidade o ideal romântico cedeu, em parte, ao negociado amor confluente que abranda as obrigações imputadas aos papéis do par, em contrapartida o desempenho profissional exige maior dedicação e conseqüente afastamento do lar. As necessidades de um maior discernimento quanto aos motivos para manutenção da união são decorrentes, entre outros fatores, da liberdade sexual, entrada da mulher no mercado do trabalho, menor rigor dos ritos sociais e uma generalizada menor tolerância social à violência, insatisfação, sofrimento, etc. Em contraponto aos aspectos pós-modernos, os momentos de crise na separação são perpassados pelo legado cultural latino-americano, como: machismo, religiosidade e fatalismo. Este imbricado de tendências e nuanças que associam velhos e novos costumes, tornam complexos os temas ligados à separação. Um retrato estatístico das separações na Grande Florianópolis, Santa Catarina, demonstra dentre outras características que a tendência de separação na região chega quase ao dobro da média brasileira. Alguns aspectos do sistema judiciário são explorados e dentre eles a dificuldade das tentativas de abrandar o conflito sem a introdução de outra lógica que as prerrogativas legais. A terapia nas separações é tratada em seu aspecto teórico sistêmico, numa outra compreensão do mito de Narciso e na revisão dos conceitos colusão e complementaridade. Ao final a importância da atenção aos filhos e as condições mínimas para instituição da guarda compartilhada, modelo que proporciona pais mais atuantes e presentes.
Introdução:
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